A FEBRE POKÉMON GO

    Pokémon Go, chegou oficialmente ao Brasil nesta quarta-feira (03/08) e já causou "febre". Disponível nas lojas virtuais da Apple e Android, usuários têm que caçar e capturar personagens no mundo real, usando a câmera do celular.

                                           Guilherme Scarcella, usuário do Pokémon Go


   O Brasil foi o 38º país a receber o jogo. Com mais de 50 milhões de downloads, vêm atraindo usuários de várias idades.

    Com tecnologia de hologramas e imagens 3D, permite o usuário misturar o mundo real ao virtual,  vendo o mundo através da tela do celular, saindo à captura de criaturas para treina-las.

   Se o objetivo da The Pokémon Company em conjunto a Niantic foi criar um jogo que fizesse seus usuários sair de trás das telas de tv e computadores, foi alcançado!

   Na era Digital em que vivemos, cada vez mais, jovens vem apresentando sinais de sedentarismo e obesidade. Acabaram as brincadeiras de pic-esconde e pipas na rua. Hoje, o jovem passa cerca de 8 horas conectado a um computador, com amigos virtuais. 

     Lançado há apenas 2 dias no Brasil, o Pokémon Go já levou milhares de usuários às ruas, na expectativa de captura dos Pokémons. E, por surpresa maior, não apenas os jovens aderiram, é um publico variado, homens e mulheres, idosos... Com pontos estratégicos chamados de "Pok Stop", onde o usuário recebe itens do jogo, pode-se observar um grande número de pessoas indo à captura.

   O Troféu Celebridades, analisando os fatos, expressa aqui os pontos positivos e negativos dessa nova febre.

   Em um dos "Pok Stop" encontramos Mary  Zamaro, 60 anos, usuária do jogo que nos relatou ter passado o dia todo caminhando pelo bairro à procura dos Pokémons. Segundo Mary, instalar o jogo, foi recomendação médica, para que ela abandonasse seus hábitos sedentários e praticasse a caminhada. Mary está amando o jogo e diz estar bem animada com as caminhadas e capturas.

   A pergunta é: "Até que ponto a pessoa se torna vulnerável à violência urbana fazendo uso deste jogo?" Se pararmos pra analisar, o usuário anda pelas ruas com o celular na mão, focado na tela para poder capturar seu Pokémon. Um "prato cheio" para marginais.
  E você, já baixou seu Pokémon Go?



                                                                            By Laila Brunet