Há quase um mês e meio em cartaz, o filme “Como Se Tornar O Pior Aluno da Escola” já atraiu cerca de meio milhão de pessoas aos cinemas do Brasil. E este número surpreendeu até mesmo o seu protagonista, Danilo Gentili.
Em entrevista ao colunista Ricardo Feltrin, o contratado do SBT disse que diversos fatores influenciariam para que a comédia não fosse tão bem sucedida assim, ainda que ela esteja longe de ser um fenômeno de público.
Tentando explicar porque o filme está indo bem nas bilheterias, Danilo comentou: “Quanto mais salas, mais pessoas naturalmente vão assistir, pois em mais lugares o filme está mais disponível. Iniciamos em 340 salas diminuindo a cada semana e fizemos mais público que filmes nacionais que entraram em 700 ou 600 salas. Isso é muito significativo”, disse ele.
E acrescentou: “O período que foi lançado e o tema do filme também ajudam a entender porque o filme foi muito bem. Não é um filme ‘família’, pra todo mundo, tipo censura livre. Não. Definitivamente foi um filme segmentado e com certo alarde em alguma parte dos veículos especializados dizendo ‘não vejam esse filme'”, disse o contratado do SBT.
Danilo ainda refletiu: “Também não era o tipo de filme onde você compra 2 ingressos de uma vez (filme infantil ou comédia romântica, por exemplo). Outro fator pra ser analisado: o filme não foi lançado em período de férias, onde o fluxo no cinema é maior.
E concluiu: “Se você analisar nosso resultado levando em conta todos esses fatores acho que dá pra entender porque o filme teve um ótimo resultado. Eu mesmo esperava algo menor“.
Sobre quanto custou o filme, Danilo revelou o valor, e quem patrocinou: “Cerca de R$ 5 milhões e foi financiado pela Warner Bros, Telecine e Paris Filmes. Tivemos também (patrocinadores) como Rei do Mate, Quantum Celulares, Kindle Amazon e Telesena”.
Ele também revelou que foi difícil achar financiadores para o filme: “Muito. Ficamos quatro anos tentando e tentando encontrar muitas alternativas. Eu mesmo sou um dos investidores privados do filme: eu cedi direitos do livro pros produtores do filme, escrevi, atuei, produzi, divulguei e até cartaz e artes pro filme fiz sem receber nada por isso”.
E acrescentou: “O que seria meu cachê por todas essas áreas deixei no filme para ele ser realizado e para pagar as pessoas que trabalharam nele. Fora isso eu tirei dinheiro próprio, do meu bolso, e coloquei no filme”, disse o “Palmitão” do The Noite.
Fonte: TVFOCO por João Almeida
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